Monday, 5 March 2018

Sean Riley & The Slowriders + The Legendary Tigerman, Hard Club, Porto, 02.03.2018 (Misfit’s presentation) – Part 1

Sean Riley © Guilherme Lucas 

words: Guilherme Lucas (freely translated by Raquel Pinheiro); photo: Guilherme Lucas
It was up to Sean Riley (Afonso Rodrigues’s alter-ego), the task of opening for The Legendary Tigerman. Sean Riley presented himself solo, without his usual support band, Slowriders.  The musician presented the audience that filled Hard Club’s Sala 1, with a concert of irrepressible beauty (and in my view, perfect), even during the short amount of time he was on stage. It is always risky for a musician to present itself solo with just a guitar and its voice (and Afonso Rodrigues’s voice is simply extraordinary, not to say amazing … there, I said it), but, in the case it was a winning bet. It is necessary to face these challenges with audacity and the certainty that simplicity and beauty always win, regardless of formats and heterogeneous audiences. That’s what happened. Sean Riley is a good example of a very interesting Folk/Rock singer-songwriter with intimate lyrics that matter to be listened to, because they are deep, sensitive and rare. For me, It was interesting to have realised, during the performance, the utter irrelevance of reference his sound and his voice in comparison with other historic and veteran singer-songwriters that, perhaps, may have been an influence to the “pupil”. Maybe the reason being that Sean Riley had already found his own way; his place, his comfort zone. In a fascinating and touching way.


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texto e foto: Guilherme Lucas
Sean Riley & The Slowriders + The Legendary Tigerman (apresentação do álbum “Misfit”) - Esteve a cargo de Sean Riley (ou o alter-ego de Afonso Rodrigues), a tarefa de abrir para The Legendary Tigerman. Sean Riley apresentou-se a solo, sem os seus habituais Slowriders como banda de suporte. O músico presenteou a assistência que enchia a sala 1 do Hard Club, com um concerto de beleza irrepreensível (e a meu ver perfeito), mesmo até no curto espaço de tempo em que esteve em palco. É sempre arriscado para um músico apresentar-se a solo e só munido de uma guitarra e da sua voz (e a voz de Afonso Rodrigues é simplesmente extraordinária, para não dizer fabulosa… pronto, já disse), mas neste caso a aposta foi totalmente ganha. É preciso encarar estes desafios com audácia e a certeza de que a simplicidade e a beleza sempre triunfam, independentemente de formatos e de públicos heterogéneos. Foi isso que ocorreu. Sean Riley é um bom exemplo de um muito interessante cantautor Folk/Rock com letras intimistas que importam ser escutadas, pois são profundas, sensíveis e raras. Foi interessante para mim ter constatado, durante a sua atuação, a completa irrelevância de ter de referenciar o seu som e a sua voz por comparação com outros históricos e veteranos cantautores que eventualmente possam ter servido de influência ao “aluno”. Talvez a razão seja porque Sean Riley já encontrou há muito o seu próprio caminho; a sua praia, a sua zona de conforto. De forma tocante e fascinante

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