Sean Riley © Guilherme Lucas |
words: Guilherme Lucas (freely
translated by Raquel Pinheiro); photo: Guilherme Lucas
It was up to Sean Riley (Afonso Rodrigues’s alter-ego), the task of
opening for The Legendary Tigerman. Sean Riley presented himself solo, without
his usual support band, Slowriders. The
musician presented the audience that filled Hard Club’s Sala 1, with a concert
of irrepressible beauty (and in my view, perfect), even during the short amount
of time he was on stage. It is always risky for a musician to present itself
solo with just a guitar and its voice (and Afonso
Rodrigues’s voice is simply extraordinary, not to say amazing … there, I said
it), but, in the case it was a winning bet. It is necessary to face these challenges
with audacity and the certainty that simplicity and beauty always win,
regardless of formats and heterogeneous audiences. That’s what happened. Sean
Riley is a good example of a very interesting Folk/Rock singer-songwriter with
intimate lyrics that matter to be listened to, because they are deep, sensitive
and rare. For me, It was interesting to have realised, during the performance,
the utter irrelevance of reference his sound and his voice in comparison with
other historic and veteran singer-songwriters that, perhaps, may have been an
influence to the “pupil”. Maybe the reason being that Sean Riley had already
found his own way; his place, his comfort zone. In a fascinating and touching
way.
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texto e foto: Guilherme Lucas
Sean Riley & The Slowriders + The Legendary Tigerman (apresentação do álbum “Misfit”) - Esteve a cargo de Sean Riley
(ou o alter-ego de Afonso Rodrigues), a tarefa de abrir para The Legendary
Tigerman. Sean Riley apresentou-se a solo, sem os seus habituais Slowriders
como banda de suporte. O músico presenteou a assistência que enchia a sala 1 do
Hard Club, com um concerto de beleza irrepreensível (e a meu ver perfeito),
mesmo até no curto espaço de tempo em que esteve em palco. É sempre arriscado para um músico apresentar-se a solo e só munido
de uma guitarra e da sua voz (e a voz de Afonso Rodrigues é simplesmente
extraordinária, para não dizer fabulosa… pronto, já disse), mas neste caso a
aposta foi totalmente ganha. É preciso encarar estes desafios com audácia e a
certeza de que a simplicidade e a beleza sempre triunfam, independentemente de
formatos e de públicos heterogéneos. Foi isso que ocorreu. Sean Riley é um bom
exemplo de um muito interessante cantautor Folk/Rock com letras intimistas que
importam ser escutadas, pois são profundas, sensíveis e raras. Foi interessante
para mim ter constatado, durante a sua atuação, a completa irrelevância de ter
de referenciar o seu som e a sua voz por comparação com outros históricos e
veteranos cantautores que eventualmente possam ter servido de influência ao
“aluno”. Talvez a razão seja porque Sean Riley já encontrou há muito o seu
próprio caminho; a sua praia, a sua zona de conforto. De forma tocante e
fascinante
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