words: Guilherme Lucas (freely translated by Raquel
Pinheiro); photos: Guilherme Lucas
Porto’s young sextet Balter Youth
were selected as Estonian band Holy Motors support act on their first
Portuguese concert at Hard Club.
Generally speaking Balter Youth create independent
pop, or indie-pop to express ourselves more universally. It is only fair to say
in this brief assessment that they do it very well. Their music if of the
purest pop filigree, highly crystalline and subtle, pleasantly light as a
fragrance.
Essentially, Balter Youth offered us are some good,
well-crafted, pop songs. Of the sort which choruses are left in our ears after hearing
them a few times. The type that can easily aim to airplay on any radio or network
show, if that still has meaning these days. Just to state their universality
and how easy it is to absorb their music, without complexes or major
difficulties.
A plus the band shows, after carefully listening to
their works on their Youtube channel and Soundcloud is that their songs are not
of easy and obvious comparison with major and historical bands of universal
reference. One recognizes some of them in their sound, but not in a very categorical
or stylistic way, more as a faint suggestion, not so much as evidence. Therefore,
there is an unpretentious ingenuity by its members that reveals itself in a sincere
and carefree manner throughout their themes.
Upon a stage Balter Youth showed they had a very solid
and capable project for whatever lies ahead. As they have good songs in a
pop-teen style, but above all because their singer Inês Pinto da Costa has an
excellent voice to sing their compositions, which in pop affairs is vital to go
places. They appear to be a group in which all their forefronts and sides seem
to be well protected and ready to achieve an ever greater public recognition,
if there is ability - and some luck - for the group to grow with more shows in
their resume, which will inevitably propel their songs to a wider audience. I
liked them ... they are good.
texto e fotos: Guilherme Lucas
Abriram a noite de quarta-feira passada, os portuenses
Balter Youth, jovem sexteto eleito para banda suporte aos estonianos Holy
Motors, neste seu primeiro concerto nacional no Hard Club.
Os Balter Youth fazem genericamente pop de cariz
independente, ou indie-pop para nos expressarmos de forma mais universal. E
fazem-no muito bem de resto, para que se faça a devida justiça nesta breve
apreciação. A sua música é da mais pura filigrana pop, muito cristalina e
subtil, agradavelmente leve como uma fragrância.
São essencialmente algumas boas, e muito bem
trabalhadas, canções pop aquilo que estes Balter Youth nos oferecem. Das que
tem refrões que nos ficam no ouvido ao final de poucas audições. Das que podem
ambicionar airplay sem problema algum, em qualquer rádio ou programa
televisivo, se é que isso ainda signifique algo nos dias de hoje. Apenas para
vincar a universalidade e a facilidade de absorver a sua música, sem complexos
ou dificuldades de maior.
Uma mais-valia que o coletivo revela, numa escuta
atenta aos seus trabalhos disponíveis no seu canal Youtube e Soundcloud, é que
as suas canções não são de fácil e óbvia comparação com bandas maiores e
históricas e de referência universal. Reconhecemos no seu som algumas delas,
mas não de uma forma muito taxativa ou estilística, mas mais como uma ténue
sugestão e não tanto como uma evidência. Há por isso um despretensioso engenho
por parte dos seus elementos que se revela de forma sincera e despreocupada ao
longo dos seus temas.
Os Balter Youth mostraram em palco ter um projeto
muito sólido e capaz para o que há-de vir e tiver de ser. Porque possuem boas
canções num estilo pop-adolescente, mas acima de tudo, porque também tem na sua
vocalista Inês Pinto da Costa uma excelente voz a assinar as suas composições,
o que nestas coisas da pop é vital para se conseguir ir a algum lado. Aparentam
ser grupo em que todas as suas frentes e laterais parecem estar bem protegidas
e prontas para alcançar um cada vez maior reconhecimento público, haja
capacidade - e alguma sorte - para o grupo conseguir crescer com mais
espetáculos no seu currículo, que inevitavelmente propagarão as suas canções a
uma audiência mais vasta. Gostei deles… são bons.
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