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by Neno Costa (freely translated by Raquel Pinheiro); photos © Telma Mota
After more than a year and a half without shows, each concert without social distance and without the corporal muzzle of chairs is worthy of celebration. This was one of those moments.
Back in Portugal, the presence of the Black Lips marks a happy and awaited moment, this time at Maus Hábitos.. The house filled aficionados warmly welcomed the quintet from Atlanta. Once the stage taken, the band poured the contagious Sea of Blasphemy (Let It Bloom, 2005), a song that has been opening their concerts.
Militants of a musical honesty that dives into the happy protopunk heritage of the 60s garage bands, entwined with country-folk and whatever other references you may want to add, the indomitable Black Lips proposed a generous menu, revisiting some of their nine albums with songs like Family Tree (Arabian Mountain, 2011) warming the room.Look Here Satan (a version of 1960s Tired of Satan by the obscure Wayne, Pat & Keith) was happily preached with country sauce, followed by an electrifying Modern Art (2011) softened by the return to country-folk territory with Georgia, from the latest album Sing In a World That's Falling Apart (2020), the most revisited during the concert.
Authentic and without stylistic pretentiousness, the Black Lips flooded the room with infectious energy, albeit without the turbulent chaos of yesteryear. As an epilogue they ended, lest anyone be fooled, with a delicious cover of Wild Man by The Tawrons (1966).
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Black Lips, Maus Hábitos, 23.11.2021
por Neno Costa, fotos de Telma Mota
Depois de mais de ano e meio sem espetáculos, cada concerto sem distanciamento social e sem o açaime corporal das cadeiras é digno de celebração. Este foi um desses momentos.
Regressados a Portugal, a presença dos Black Lips assinala um momento feliz e aguardado, desta feita nos Maus Hábitos. A casa cheia de aficionados acolheu calorosamente o quinteto de Atlanta. Ocupado o palco, despejaram o contagiante Sea of Blasphemy (Let It Bloom, 2005), tema que tem inaugurado os seus concertos.
Militantes de uma honestidade musical que mergulha na herança feliz do protopunk das garage bands dos 60s, entrançada com country-folk e uma série de referências que lhes queiram acrescentar, os indomáveis Black Lips propuseram uma ementa generosa, revisitando alguns dos seus nove álbuns com canções como Family Tree (Arabian Mountain, 2011) a aquecerem a sala. Look Here Satan (versão do tema Tired of Satan, da autoria de uns obscuros Wayne, Pat & Keith, nos finais dos anos 60) foi pregado alegremente em molho country, seguido de um eletrizante Modern Art (2011) suavizado pelo retorno a território country-folk com Georgia, do último álbum Sing In a World That’s Falling Apart (2020), o mais revisitado do concerto.
Autênticos e sem pretensiosismos estilísticos, os Black Lips alagaram a sala com energia contagiante, embora sem o caos turbulento de outros tempos. Em jeito de epílogo terminaram, para que ninguém se iluda, com uma versão saborosa de Wild Man dos The Tawrons (1966).
© Telma Mota |
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