© Telma Mota |
words: Neno Costa; photos: Telma Mota
Sold out Hard Club,
expectation. Angel Olsen, troubadour of threadbare souls, took the stage for an
open-hearted performance in a room surrendered to her lyrical authenticity,
invigorated by the more elaborate sound of her 4th album, All Mirrors. There is
a luminous beauty in the darkness of the songs of her latest work that Olsen’s
and the six musicians who accompany her performance did not disappoint. The
orchestral dimension proved to be effective, giving a well-constructed and
involving melodic spatiality although, at times, the need for sound adjustments
was felt, as in the interpretation of the beautiful Lark, in which the drum/voice
balance was not the best. Nothing that took away from the run of the concert,
the introspective tone and poetic force that Angel Olsen offered us, punctuated
with light moments of interactive decompression with the audience. One went out
into the night rewarded, with the soul cleared, but with some restlessness, “What
about the heart?/ Trouble from the start”.
© Telma Mota |
texto: Neno Costa; fotos: Telma Mota
Hard Club esgotado, expectativa. Angel
Olsen, a trovadora das almas puídas, subiu ao palco para uma atuação de peito
aberto numa sala que se rendeu à sua autenticidade lírica, revigorada pela
sonoridade mais elaborada do seu 4º álbum, All
Mirrors. Há uma beleza luminosa na escuridão dos temas deste último
trabalho que a sua atuação e a dos seis músicos que a acompanham não defraudou.
A dimensão orquestral provou ser eficaz, conferindo uma espacialidade melódica
bem contruída e envolvente embora, em certos momentos, se tenha sentido a
necessidade de ajustes sonoros, sentiu-se isso na interpretação do belíssimo
tema Lark, onde o equilíbrio bateria/voz não foi o melhor. Nada que
tenha retirado ao discorrer do concerto a toada introspetiva e a força poética
com que Angel Olsen nos brindou, pontuada com momentos ligeiros de descompressão
interativa com a assistência. Saiu-se para a noite recompensado mas com a alma
lavada com alguma inquietação, “What about the heart?/ Trouble from the start”.
© Telma Mota |
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