Ride © Telma Mota |
words: Neno Costa (freely translated by Raquel Pinheiro); photos: Telma Mota.
RIDE returned to Porto for an expected performance at the Hard Club. More than promoting their latest album - This Is Not a Safe Place - the Oxford band decided for a kind of sampling concert, introducing themselves live to an audience that would have adopted them since the first incarnation, in the first half of the 90s. Someone, who will not have been present at Primavera Sound 2015, shouted: “I've been waiting for you 30 years, man”, to which a nice Mark Gardener (voice/guitar) replied “I hope it's worth it”.
And the trip was worth it. Starting with Jump Jet to dye the air with contagious energy, opening a sound journey through a career that survived an eighteen-year break and resumed in 2014 with the same line-up.
In the room echoed songs like Leave All Behind (Going Blank Again, 1992), Lannoy Point (Weather Diaries, 2017) or Dreams Burn Down (Nowhere, 1990), performed without blemish and exuding freshness, underlining the melodic shoegaze paternity and simultaneously promising more interesting paths, as in the case of the theme Fifteen Minutes, from their latest album, interpreted by the voice of Andy Bell, in what would have been the best moment of a concert that, having not filled the house, filled the heart.
Ride © Telma Mota |
texto: Neno Costa; fotos: Telma Mota
Os RIDE regressaram ao Porto para uma esperada atuação no Hard Club. Mais do que promover o seu último trabalho - This Is Not a Safe Place – a banda de Oxford optou por uma espécie de concerto de degustação, dando-se a conhecer ao vivo para uma plateia que tê-los-ia adotado desde a primeira encarnação, na primeira metade dos anos 90. Alguém, que não terá estado presente no Primavera Sound de 2015, gritou: “I’ve been waiting for you 30 years, man”, ao que um Mark Gardener (voz/guitarra) simpático respondeu “I hope it’s worth it”.
E valeu a pena a viagem, começando com Jump Jet a tingir o ar com uma energia contagiante, inaugurando um percurso sonoro por uma carreira que sobreviveu a uma paragem de dezoito anos, retomada em 2014 com a mesma formação.
Na sala ecoaram temas como Leave All Behind (Going Blank Again, 1992), Lannoy Point (Weather Diaries, 2017) ou Dreams Burn Down (Nowhere, 1990), interpretadas sem mácula e transpirando frescura, sublinhando a paternidade shoegaze melódica e simultaneamente prometendo caminhos mais interessantes, como no caso do tema Fifteen Minutes, do seu último trabalho, interpretado pela voz de Andy Bell, naquele que terá sido o melhor momento de um concerto que, não tendo enchido a casa, encheu as medidas.
Ride © Telma Mota |
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