© Telma Mota |
words: Paulo Carmona (freely translated by Raquel Pinheiro); photos: Telma Mota
Reducing Metronomy to labels like indie electronic or electronic pop rock is too reductive. They are much more than that.
At 10 pm sharp, the band took the stage in front of a crowd that almost completely filled room 1 of Hard Club. With a very well-structured and well-defined setlist in terms of melodic crescendos that intertwine, song after song, in a logic of parallel harmonies, we are all taken in a soft summer swell, in a comforting rise and fall. It all started with Love Factory and soon after, The Bay, which gave rise to the first applause with deafening screams that ran throughout the space. Among others, the menu included Salted Caramel Icecream, Love Letters, Reservoir, Old Skool.
Joy on stage, although, said like that, it sounds corny it's what really happens when you attend a Metronomy concert. And the energy goes straight to the audience. It's inevitable. Even in the hangover of a carnival night, the room’s response was on fire. Around me, everything was dancing and jumping in a rarely seen enthusiastic and festive frenzy.
Joseph Mount is very cheerful and charming excellent communicator and performer. He did not get tired of thanking and praising the way the audience responded to the call to the party and by praising the beauty of the undefeated city (Porto), he completely grabbed the hordes. It was all theirs. He was very well accompanied by a remarkable rhythm section - Anna Prior who manages to make the drums sound powerful and striking with just wrists game and dexterity, and the friendly Olugbenga Adelekan on the bass guitar, making a perfect duo. Interestingly, the toms of the drums sported the colors yellow and blue. Coincidence or not, they carried me to the colors of Ukraine, which deserves to be remembered, cherished and supported. The melodic section with keyboard duo Oscar Cash and Michael Lovett who also plays guitar on many songs, makes what seems like a constant and very present, or very forward, if you prefer, orchestration. It is the hallmark of Metronomy.
When you leave a concert as you leave a good dinner, filled with conversation and happy with life, it's because everything went well. What else?
© Telma Mota |
texto: Paulo Carmona; fotos: Telma Mota
Reduzir Metronomy a rótulos tipo indie electronic ou elecrtronic pop rock, é demasiado redutor. São muito mais do que isso.
Às 22 horas em ponto, a banda subiu ao palco perante uma moldura humana que enchia quase por completo a sala 01 do hard Club no Porto. Com um set-line muito bem estruturado e sobejamente definido em termos de crescendos melódicos que se interligam, musica após musica, numa lógica de harmonias paralelas, somos todos levados numa suave ondulação de verão, num sobe e desce reconfortante. Tudo começou com Love Factory e logo após, The Bay, que deu origem aos primeiros aplausos com gritos ensurdecedores que percorreram todo o espaço. Não faltaram na ementa Salted Caramel Icecream, Love Letters, Reservoir, Old Skool, entre outros.
Alegria em palco, embora pareça piroso, dito assim, é na realidade, o que acontece quando se assiste a um concerto de Metronomy. E a energia passa de imediato para a audiência. É inevitável. Mesmo na ressaca de uma noite de carnaval, a sala respondeu ao rubro. À minha volta tudo era dança e saltos, num frenesim entusiasmado e festivo como poucas vezes se vê.
Joseph Mount é um excelente comunicador e performer, muito bem-disposto e catita. Não se cansou de agradecer e de elogiar a forma como o público respondeu ao chamamento para a festa e ao enaltecer a beleza da invicta cidade, agarrou por completo as hostes. Era tudo deles. Muito bem acompanhado por uma secção rítmica notável, com Anna Prior que consegue por a bateria a soar possante e marcante apenas com jogo e destreza de pulsos, e o simpático Olugbenga Adelekan na viola baixo, fazem uma dupla perfeita. Curiosamente, os timbalões da bateria ostentavam as cores amarela e azul. Coincidência ou não, lá me transportou para as cores da Ucrânia, que merece ser lembrada, acarinhada e apoiada. A secção melódica na dupla de teclados com Oscar Cash e Michael Lovett que também toca guitarra em muitos temas, fazem aquilo que parece uma orquestração constante e muito presente, ou muito á frente, se preferirem. É a imagem de marca dos Metronomy.
Quando se sai de um concerto como se sai de uma boa jantarada, de papo cheio e de bem com a vida, é porque tudo esteve bem. What else?
© Telma Mota |
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