© Telma Mota |
words: Neno Costa (freely translated by Raquel Pinheiro); photos Telma Mota
The Black Angels filled Hard Club for an intense psychedelic resuscitation with a pedagogical line-up, revisiting a two-decade career, highlighted by the promotion of their sixth and most recent album Wilderness of Mirrors (2022). In the second concert of the European tour that had started in Lisboa, the band from Austin, Texas, offered an impeccable rock'n'roll performance, more than a virtuous re-visitation of the psychedelic canons.
Alex Maas (vocals/bass), Christian Bland (guitar), Stephanie Bailey (drums), Jake Garcia (guitar), Ramiro Verdooren (multi-instrumentalist) opened with You On Te Run (Directions To See a Ghost, 2006) filling the air with elongated and lilting riffs, evoking the best sound collections that the sixties offered us, such as the Velvet Underground, Black Sabbath, Doors or Neil Young.
The Black Angels continued on an irreproachable journey through their discography, offering immersive and hypnotic, sometimes dark, acoustic scenarios. The voice of Alex Maas was another happy instrument of the quintet, well combined with the energetic dialogues of the guitars, well tempered with the proper doses of dissonances, droning, stoner or krautrock brushstrokes, summoned throughout the irreproachable performance that culminated with Empire Falling, from their latest album, served before a generous encore with which The Black Angels closed a memorable night.
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texto: Neno costa; fotos: Telma Mota
Os Black Angels encheram o Hard Club para uma ressuscitação psicadélica intensa com um alinhamento pedagógico, revisitando uma carreira de duas décadas,com destaque para a promoção do seu sexto e último álbum " Wilderness
of Mirrors"(2022). Segundo concerto da digressão europeia que iniciaram em Lisboa, a banda de Austin, Texas, ofereceu uma atuação impecável de rock'n'roll, mais do que uma revisitação virtuosa dos cânones psicadélicos.
Alex Maas (vocalista/baixista), Christian Bland (guitarrista), Stephanie Bailey (baterista), Jake Garcia (guitarrista), Ramiro Verdooren (multi-instrumentista) abriram a atuação com You On Te Run(Directions To See a Ghost, 2006) a encher o ar com riffs alongados e cadenciados, evocando as melhores colheitas sonoras que os anos sessenta nos ofereceram , como os Velvet Underground, Black Sabbath, Doors ou Neil Young.
Os Black Angels prosseguiram numa viagem irrepreensível pela sua discografia, oferecendo cenários acústicos envolventes e hipnóticos, por vezes sombrios. A voz de Alex Maas foi mais um instrumento feliz deste quinteto, bem conjugada com os diálogos enérgicos das guitarras, bem temperadas com as devidas doses de dissonancias, droning, stoner ou pinceladas krautrock, convocadas ao longo do desempenho irrepreensivel que culminou com "Empire Falling", do seu último trabalho, servido antes de um generoso encore com que fecharam uma noite memorável.
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