Screams,
Revolution & Rock’n’Roll
words:
Paulo Carmona; photos: Telma Mota (freely translated by Raquel
Pinheiro)
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© Telma Mota
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It
was past 10:25pm when a not fully filled Sala 1 of Hard Club, but
with a well designed human frame received The Last Internationale.It
all started with a vehement revolutionary preamble foreshadowing what
was to come. And if thought right better done, because from then on
it was non-stop contagious energy quite well watered with alternative
rock'n'roll, with hints of folk rock, indie and blues. The original
band core is of far-fetched quality and master-line sensibility.
Delila Paz sings like a rebel, rebel angel, impregnated with
sensuality and haughtiness and comfortably sailing with an excellent
voice that never wavers, nor takes refuge in calmer havens. She is
always up there with alternating timbres in a vocal range that often
reminiscent of Siouxie Sioux heydays. Edgey Pires, of Portuguese
descent, plays the guitar as if he was constantly receiving electric
shocks. The guitar screams like hell, especially the Telecaster, in
alternative blues scales and frantic guitar riffs, very well found
and pertinent. Hendrix would be there until the end. He never tires
of cheering up the audience that responds to the request. The drums
ride from behind, strong, striking and above all powerful. Hard
Times, Wated Man, Life, Liberty and Pursuit the Indian Blood were not
missing from the men and the concert flew well among a well-put
together setlist.
If
I had to make an analogy with something, I would say, by way of
comparison with motorcycles that The Last Internationale are a very
cute, retro Café Racer, but at the same time very now and trendy.
From the 70s to the present rock history is full of tales of an
announced death. However, as the people say, the more you talk about
it, the more life you give it and this concert was a good example of
that. Long Live Rock’n’Roll!
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© Telma Mota
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Gritos,
Revolution & Rock’n’Roll
texto:
Paulo Carmona; fotos: Telma Mota
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© Telma Mota |
Já
passava das 22.15h quando a sala 1 do Hard Club, não cheia, mas bem
composta de moldura humana recebeu os The last Internationale.
Tudo
começou com um preâmbulo revolucionário veemente a prenunciar o
que estava para vir. E se bem o pensaram, melhor o fizeram, porque a
partir dai foi um non stop de energia contagiante muito bem regada a
rock’n’roll alternativo, com laivos de folk rock, indie e blues.
O núcleo original da banda é de qualidade rebuscada e com sensatez
de linha mestra. Delila Paz canta como uma rebel, rebel angel,
impregnada de sensualidade e altivez e navega confortável com uma
excelente voz que nunca vacila, nem se refugia em portos de abrigo
mais calmos. Está sempre lá no alto com timbres alternados numa
amplitude vocal a lembrar muitas vezes Siouxie Sioux dos tempos
áureos. Edgey Pires, de ascendência lusitana, toca guitarra como se
estivesse o tempo todo a levar choques elétricos. A guitarra grita
que se farta, principalmente a Telecaster, em escalas de blues
alternativo e riffs de guitarra frenéticos, muito bem esgalhados e
pertinentes. Hendrix ficaria ali até ao fim. Não se cansa nunca de
puxar pela sala, que correspondeu ao pedido. A bateria cavalga por
trás, forte, marcante e acima de tudo, possante. Hard Times, Wated
Man, Life, Liberty and Pursuit the Indian Blood não faltaram na
ementa e o concerto fluiu bem entre um set-line bem conseguido.
Se
tivesse de fazer uma analogia com alguma coisa, diria, a título
comparativo com motos, que The Last Internationale é uma Café Racer
muito bonitinha, retro, mas ao mesmo tempo muito atual e na moda. A
história do rock está recheada de crónicas de uma morte anunciada,
desde os 70’s até aos dias de hoje. Mas como diz o povo, quanto
mais se fala disso, mais vida lhe dás e este concerto foi um bom
exemplo disso. Long Live Rock’n’Roll!
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© Telma Mota |