Sunday, 31 March 2019

Photolog: Nu No (Nuno Marques Pinto) | Don The Tiger @ Praça Alegria Futebol Clube, Porto, 30.03.2019.

photos: © Raquel Pinheiro


Nu No (Nuno Marques Pinto) © Raquel Pinheiro


Nu No (Nuno Marques Pinto) © Raquel Pinheiro


Nu No (Nuno Marques Pinto) © Raquel Pinheiro


Nu No (Nuno Marques Pinto) © Raquel Pinheiro


Don The Tiger © Raquel Pinheiro


Don The Tiger © Raquel Pinheiro


Don The Tiger © Raquel Pinheiro


Don The Tiger © Raquel Pinheiro


Don The Tiger © Raquel Pinheiro


Don The Tiger © Raquel Pinheiro


Don The Tiger © Raquel Pinheiro


Don The Tiger © Raquel Pinheiro


Don The Tiger © Raquel Pinheiro


Don The Tiger © Raquel Pinheiro


Don The Tiger © Raquel Pinheiro


Don The Tiger © Raquel Pinheiro


Don The Tiger © Raquel Pinheiro

Hi and Happy Sunday with Junodream's Terrible Things That Could Happen.

Saturday, 30 March 2019


Good morning with Rua do Conde Redondo Corte's new song. Have a nice weekend.

Wednesday, 27 March 2019


Good morning with Elva, our Middle of the Week Song, taken from Elva's Winter Sun album. Have a nice day.

Monday, 25 March 2019

Sérgio Rocha, Variações Precárias nº 137 para Piano @ Rés-da-rua, Porto, 23.03.2019

© Raquel Pinheiro

words & photos: Raquel Pinheiro

Sérgio Rocha, Sereias guitar player, used a key-less and pedal-less piano in shambles, but which strings still existed to play his Variações Precárias nº 137 para Piano. The principle is simple, pull and stroke the piano's strings as well as play them with forks, knives, a slim metal bar, use a glass bottle, add some effects pedals and pre-recorded sounds.

The result is quite surprising, pleasant, even. A one-off improvisation, the piano will be destroyed this week, ranging from louder, so to speak, more industrial sounds, to gentle quasi classical music. Quite an interesting approach and evening.

© Raquel Pinheiro


Hi with Constant Smiles' Surfaces. Have a nice afternoon.

Sunday, 24 March 2019

Saturday, 23 March 2019

Good morning with culte's Lachlan from their Goodnight EP. Have a nice weekend.

Wednesday, 20 March 2019


Good morning with Everything For You, our Middle Of The Week Song, taken from This (is what I wanted to tell you) Lambchop is a Band's new album. Have a good day.

Monday, 18 March 2019

Hi with Vem taken from Terebentina's debut EP. Have a nice afternoon.

Sunday, 17 March 2019

Hi and Happy Sunday with Quivers' You're Not Always On My Mind.

Saturday, 16 March 2019


Good morning with Viktor Vorgia taken from Groove Denied Stephen Malkmus new album. Have a nice weekend.

Wednesday, 13 March 2019


Good morning with In The Capital, our Middle of the Week Song,by Rolling Blackouts Coastal Fever. Have a nice day.

Tuesday, 12 March 2019

Príncipe | Cavalheiro, Passos Manuel, Porto, 09.03.2019 - Part 2: Cavalheiro.


© Guilherme Lucas 

Príncipe | Cavalheiro, Passos Manuel, Porto, 09.03.2019 - Part 2: Cavalheiro.

words: Guilherme Lucas (freely translated by Raquel Pinheiro); photos Guilherme Lucas

If I went to see Príncipe with some doubts that need to be clarified, with Cavalheiro my position was quite different. The intention was merely to allow myself to be wrapped, without resistance, by his magnificent songs. It was almost always so each time I went to concerts, and the latter, once again at Manuel Passos, was no exception. Sometimes I think I'm the only person in my circle of friends and acquaintances (real and virtual), who really appreciates the great songs of musician Tiago Ferreira. Because, being an assiduous presence in almost all his concerts in Porto since nearly a decade ago ... only at times do I identify a known face in the audience that is never big. Strange, or maybe not.
It's as if Cavalheiro is a closely guarded secret and the world is not aware of it. If that is true, it only makes me like this musical project more, although that is of no use to the musicians.

In last Saturday's concert, Tiago Ferreira and his companions basically performed the last album, called Falsa Fé, released February 2018. A year went by since its launch, with a third concert in Porto to promote it, in a mission of one concert per semester in the city (February 2018, Passos Manuel and in November 2018 at Casa da Música). The novelty, or added value, resided in the interpretation of a song that was not selected to feature on the album, and that is being used as a career enhancement, while a new album is in the waiting. The song is called Ninguém Me Avisou, and has the curiosity to be a beautiful duet with Xana, Rádio Macau's singer. I am not much aware of what Tiago Ferreira is achieving with this song, but for what I've been reading, here and there, in social and related networks, it's a song that has generated a lot of interest, both in because of the music as well as the video.

I was not surprised by this show. I mentioned before, maybe has a consequence of having watched others with different formations. There is something already familiar and almost like guessing when Tiago Ferreira's dedications, loaded with caustic humor between songs (this time the best of all was a pun / analogy between the song Rendez-Vous and the late Zé Pedro and the impossibility of Tiago Ferreira not being able, for now, to accomplish the meeting). Great, and Zé Pedro, I want to believe, was going to have a laugh too. Besides, like the previous ones, it was an excellent concert. This is not a band that excellent sweats their songs. Their league is to play exemplary their classy songs, within great taste and class. A disciplined band, one where each one knows the space and the importance that it has in the different dynamics of each theme, with an exemplary good result, in a sailing rhythm (now it is my turn to make an analogy).

I realized several nuances in his songs, mostly because of two guitars' game, of textures that remit to shoegaze and some dream-pop. They were probably always there (it the records it does not seem obvious), but, this time around, it was clearer to me. Maybe it was the room acoustics effect and a greater reverberation  effect ... or not. I really liked it. Everything became more intense and cinematic.

At the end of the concert, under applause, Tiago Ferreira climbed back onto the stage to solo, and touchingly perform the song Fundo do Mar, from the album Ritmo Cruzeiro. It was a moment of pure magic. Already outside I was thinking to myself that I like to watch one-man-band projects more than bands, as even if stripped all the band arrangements Cavalheiro's song remain pure pop pearls. It's comforting to realize it.

It was a magnificent night and I got lost in it.


© Guilherme Lucas 


texto e fotos: Guilherme Lucas


Se a Príncipe acorri com algumas dúvidas por esclarecer, com Cavalheiro a minha postura foi bem diferente. A intenção era pura e simplesmente a de deixar-me embalar pelas suas magníficas canções, sem resistir. Quase sempre foi assim de todas as vezes que assisti aos seus concertos, e este último, mais uma vez no Passos Manuel, não fugiu a essa regra. Por vezes acho que sou a única pessoa do meu círculo de amigos e conhecidos (reais e virtuais), que aprecia realmente as grandes canções do músico Tiago Ferreira. Porque, sendo assídua presença em quase todos os concertos que este efetuou na Invicta desde há quase uma década atrás… só identifico por vezes uma ou outra cara conhecida na assistência, que nunca é numerosa. Coisa estranha, ou nem tanto. É como se Cavalheiro fosse um segredo muito bem guardado e o mundo não se desse conta. O que a ser eventualmente verdade, só me faz gostar mais deste projeto musical, embora isso não sirva de nada para os músicos.

Neste concerto de sábado passado, Tiago Ferreira e companheiros interpretaram essencialmente o último álbum, de nome Falsa Fé, de Fevereiro de 2018. Um ano passou sobre o seu lançamento, com este seu terceiro concerto no Porto para o promover, em missão de um concerto por semestre na cidade (em Fevereiro de 2018 no mesmo Passos Manuel e em Novembro na Casa da Música). A novidade, ou o valor acrescentado, residiu na interpretação de um tema que não foi eleito para figurar no álbum, e que está a servir de reforço de carreira, enquanto se aguarda por um próximo trabalho de longa duração. O tema chama-se Ninguém Me Avisou, e tem a curiosidade de ser uma belíssima canção em dueto com a Xana, vocalista dos Rádio Macau. Não tenho muita noção do que está a ser alcançado, através deste tema, para Tiago Ferreira, mas pelo que vou lendo, aqui e ali, nas redes sociais e afins, é canção que tem gerado muito interesse, tanto pela música como pelo seu vídeo-clip.

Não me senti surpreendido com este seu espetáculo, e como referi atrás, talvez já consequência de ter assistido a outros da banda, e com diferentes formações. Há algo que já me resulta familiar e quase como já a adivinhar os momentos das dedicatórias de Tiago Ferreira, carregadas de humor cáustico entre canções (desta vez a melhor de todas foi um trocadilho/analogia entre a canção Rendez-Vous e o falecido Zé Pedro e da impossibilidade de Tiago Ferreira não conseguir, por agora, cumprir esse encontro). Genial, e o Zé Pedro, quero crer, também ia dar uma gargalhada. De resto, este concerto foi excelente, como os anteriores. Esta não é uma banda de suar fisicamente as suas canções. O seu campeonato é o de interpretar exemplarmente as canções de grande categoria, dentro de um enorme bom gosto e classe. Banda disciplinada, onde cada um sabe o espaço e a importância que tem nas diferentes dinâmicas de cada tema, com um resultado exemplarmente bom, em ritmo cruzeiro (agora é a minha vez de fazer uma analogia).

Apercebi-me em várias nuances das suas canções, muito pelo jogo das duas guitarras, texturas que remetem para o shoegaze e alguma dream-pop. Possivelmente sempre lá estiveram (não parece óbvio discograficamente), mas isso resultou mais claro para mim desta vez. Talvez efeito da acústica da sala e de um efeito maior de reverberação... ou não. Gostei bastante. Ficou tudo mais intenso e cinemático.

No final do concerto, e sob bastantes aplausos, Tiago Ferreira subiu de novo ao palco para interpretar, a solo, e de forma tocante, o tema Fundo do Mar, do álbum Ritmo Cruzeiro. Foi um momento de pura magia. Eu que gosto mais de assistir a projetos one-man-band do que bandas, fui a pensar com os meus botões, já no exterior, como afinal as músicas de Cavalheiro continuam a ser puras pérolas pop, mesmo que despidas de todos os seus arranjos com banda. É reconfortante constatar isso.

A noite estava a ser magnífica e perdi-me nela.


© Guilherme Lucas 

Príncipe | Cavalheiro, Passos Manuel, Porto, 09.03.2019 - Part 1: Príncipe.

© Guilherme Lucas 

Príncipe | Cavalheiro, Passos Manuel, Porto, 09.03.2019 - Part 1: Príncipe.

words: Guilherme Lucas (freely translated by Raquel Pinheiro); photos Guilherme Lucas


Príncipe is musician's Sebastiao Macedo personal project that he splits with his other band, Ciclo Preparatório. If at first we may be tempted to look for communalities in both projects musical and poetic discourse in Príncipe, that task is immediately solved by listening attentively to his excellent work, summarized in his December 2017 debut album as a singer-songwriter called A Chama e o Carvão .

Príncipe is a musical project of touching, deep beauty that elevates us Above. It is simply delicious and the greatest that Portuguese music has currently to give. A thing that Ciclo Preparatório does not achieve or aims to, maybe because of having a different goal and stance.

Sebastião Macedo is a great multi-instrumentalist with a good voice, both in his compositions and in his lyrics. In such regard he also is a good poet and writer. All his songs, which are huge, condense a whole way of being Portuguese and  worldly, in the most melancholy and hopeful fashion we have. The songs have fado and classical music intelligently intertwined with our most popular "troubadour" and ancestral roots folk music, with arrangements and sounds from the most global modern indie-pop. It is amazing to realize that Príncipe's first album in an adult one for eternity, in the sense of striking perfection. The reason being Sebastião Macedo has his very own musical and singing style, already stylistically defined, which allows him to be differentiated from his other peers others who may be within the same typology.

It has been some time I had wanted to see Príncipe; I wanted to check whether my suspicions were right or whether I was being overly enthusiastic about his music solely based on listening to his recorded work. The opportunity presented last Saturday. Príncipe's concert not only confirmed what I already thought of him and of his music, but also reinforced my opinion that there is something very precious in him to already take him very seriously. His performance was very good and settled on the irreprehensible interpretation of his album. It was a careful performance in good taste, where everything was perfect between very committed and attentive musicians. However, there was a moment for which this old punk rocker, who signs these no-future reviews, was not warned and prepared for. The interpretation of the theme Luz Cessar-Fogo was the most glorious and luminous moment of the whole concert; something that overwhelmed me completely and made me shiver like a fool. It was music doing its redeeming miracles. He had no right, it was not right and I will never forget it!

This Príncipe [Prince] is already a King, and I urge the gods to make him a deserving Emperor in the future.


© Guilherme Lucas 


texto e fotos: Guilherme Lucas

Príncipe é o projeto pessoal do músico Sebastiao Macedo, que o reparte com a sua outra banda, Ciclo Preparatório. Se à partida podemos ser tentados a procurar aspetos comuns aos dois projetos no discurso musical e poético deste Príncipe, essa é tarefa que fica imediatamente resolvida, na escuta atenta do seu excelente trabalho, resumido no seu álbum de estreia de Dezembro de 2017, de nome A Chama e o Carvão, enquanto cantautor.

Príncipe é um projeto musical de uma beleza tocante, profunda e que nos eleva ao Éter. É simplesmente delicioso e do mais grandioso que a música portuguesa tem para nos dar por estes dias. Algo que Ciclo Preparatório não consegue ou ambiciona, talvez por ter objetivo e postura diferente.

Sebastião Macedo é um grande músico multi-instrumentista com uma boa voz, tanto nas suas composições como nas suas letras. É, nesse sentido, também um bom poeta e escritor. Todas as suas canções, que são enormes, condensam toda uma forma de ser português e do mundo, no que de mais melancólico e esperançoso temos. Há nelas fado e música clássica entrecruzada inteligentemente com a nossa música popular de raiz mais “trovadoresca” e ancestral, com arranjos e sons da mais moderna indie-pop global. Espanta constatar que este Príncipe tem no seu primeiro trabalho um álbum adulto e para a eternidade, no sentido de raiar a perfeição. Isso ocorre porque Sebastião Macedo tem um estilo musical e de canto muito próprio e já definido estilisticamente, que o permite diferenciar de outros seus pares que também possam estar dentro da mesma tipologia.

Desejava ver este Príncipe ao vivo há já algum tempo; queria confirmar se as minhas suspeitas estavam certas ou se estava a ser demasiadamente entusiástico com a sua música baseada apenas na escuta do seu trabalho discográfico. Essa oportunidade ocorreu no sábado passado. O concerto de Príncipe não só confirmou o que já pensava dele e da sua música, como reforçou ainda mais a minha opinião de que há nele algo muito precioso para o levar muito a sério desde já. O seu espetáculo foi muito bom e assentou na interpretação irrepreensível do seu álbum. Foi uma atuação cuidadosa e de bom-gosto, onde tudo esteve perfeito entre músicos muito empenhados e atentos. Mas houve um momento para o qual este velho punk rocker, que assina estas reviews sem futuro, não ia de todo avisado e preparado. A interpretação do tema Luz Cessar-Fogo foi o momento mais glorioso e luminoso de todo o concerto; algo que me arrebatou completamente e me fez arrepiar como um idiota. Foi a música a fazer os seus milagres redentores. Não há direito, não se faz e jamais o esquecerei!

Este Príncipe é já um Rei, e peço encarecidamente aos deuses, que no futuro, venha a ser um merecido Imperador.

© Guilherme Lucas 

Monday, 11 March 2019

Hi with Random Gods’ Gazulo à Estronca da Santosa from Discrepant's release Antologia de Música Atípica Portuguesa (Anthology of Atypical Portuguese Music) Vol2.

Sunday, 10 March 2019

Hi and Happy Sunday with Glad Rag Ball by the DADDY LONG LEGS.

Saturday, 9 March 2019


Good morning with Woman by Karen O and Danger Mouse taken from their album Lux Prima. Have a nice weekend.