Monday 16 May 2022

Tindersticks @ Coliseu, 14/05/2022.

© Hiliana Silva Melo

words: Paulo Carmona (freely tanslated by Raquel Pinheiro); photos: Hiliana Silva Melo

A recital of beautiful melodies. With this small and simple sentence I could describe Tindersticks’ concert at Coliseu, in Porto.

This phenomenon is not for every band. The members of Tindersticks practically did not move on stage, except to change instruments. However, at every second it was felt in the air that they were feeling their music like no one else in the room. They put all they had as creators and musicians in every note, in every riff, in every segment - that's a large part of whom they are.

Unbridled talent and brilliant execution of the songs, one after another.

In a set-list of more than 20 songs the band won over the audience, setting (an almost full) room on fire several times that at each performed song was already there.

They stared with Willow, A Night So Still, Medicine and She’s Gone in which the guest musicians that accompanied the core of the band, led by the charismatic Stuart Staples, appeared on stage and soon after Her, the orchestra made its entrance. On several occasions, the Coliseu stage had more than 15 musicians performing. Tindersticks are already overly melodic, but with orchestration it becomes epic. Any song could be a movie soundtrack of the highest level. A luxury.

Another Night In, City Sickness, My Sister, Johnny Guitar, My Obvlivian, Show Me, Sometimes It Hurts, Harmony and For The Beauty, among many others, were also played. We were entitled to two encores exponentially requested by the audience that didn't stop nor got tired of standing up. It was touching. I can imagine how it was for the musicians. And there were reasons for that. Stuart Staples' incomparable voice packs all that alternative indie rock into a slow or moderately haughty cadence.

© Hiliana Silva Melo

texto: Paulo Carmona (freely tanslated by Raquel Pinheiro); fotos: Hiliana Silva Melo



Um recital de belas melodias. E podia com esta pequena e singela frase descrever este concerto dos Tindersticks no coliseu do Porto.

Este fenómeno não é para qualquer banda. Os elementos dos Tindersticks praticamente não se movimentam em palco, a não ser para trocar de instrumentos. Todavia, a cada segundo se sentia no ar que eles estavam a sentir a sua música como ninguém mais naquela sala. Depositam em cada nota, em cada riff, em cada segmento, tudo de si enquanto criadores e músicos, e isso, é muito do que eles são. Talento desmedido e execução brilhante dos temas, um após outro.

Num set-line com mais de 20 canções, conquistaram o público, que já o estaria, a cada canção interpretada levando a sala (quase cheia) ao rubro por diversas vezes.

Começaram com Willow, A Night So Still, Medicine e She’s Gone em que surgiram em palco os elementos convidados que acompanhavam o núcleo duro da banda liderada pelo carismático Stuart Staples e logo após Her, a orquestra entra em palco. Por diversas vezes o palco do coliseu chegou a ter mais de 15 músicos a atuar. Tindersticks já é sobejamente melódico, mas com orquestração torna-se épico. Qualquer música daria para banda sonora de cinema ao mais alto nível. Um luxo.

Não faltaram Another Night In, City Sickness, My Sister, Johnny Guitar, My Obvlivian, Show Me, Sometimes It Hurts, Harmony e For The beauty entre muitas outras. Tivemos direito a 2 encores exponencialmente solicitados pelo público que não parava e não se cansava de aplaudir de pé. Chegou a ser comovente. Imagino para os músicos. E havia motivos para tal. A incomparável voz de Stuart Staples embala todo aquele indie rock alternativo em cadência lenta ou moderadamente altivo.

Isto não é para quem quer, é para quem pode. E pode porque vive a música pela música e esse amor em forma de melodia transborda para o mundo compactado em sons com que se fazem as canções. 


© Hiliana Silva Melo


texto: Paulo Carmona (freely tanslated by Raquel Pinheiro); fotos: Hiliana Silva Melo

Um recital de belas melodias. E podia com esta pequena e singela frase descrever este concerto dos Tindersticks no coliseu do Porto.

Este fenómeno não é para qualquer banda. Os elementos dos Tindersticks praticamente não se movimentam em palco, a não ser para trocar de instrumentos. Todavia, a cada segundo se sentia no ar que eles estavam a sentir a sua música como ninguém mais naquela sala. Depositam em cada nota, em cada riff, em cada segmento, tudo de si enquanto criadores e músicos, e isso, é muito do que eles são. Talento desmedido e execução brilhante dos temas, um após outro.

Num set-line com mais de 20 canções, conquistaram o público, que já o estaria, a cada canção interpretada levando a sala (quase cheia) ao rubro por diversas vezes.

Começaram com Willow, A Night So Still, Medicine e She’s Gone em que surgiram em palco os elementos convidados que acompanhavam o núcleo duro da banda liderada pelo carismático Stuart Staples e logo após Her, a orquestra entra em palco. Por diversas vezes o palco do coliseu chegou a ter mais de 15 músicos a atuar. Tindersticks já é sobejamente melódico, mas com orquestração torna-se épico. Qualquer música daria para banda sonora de cinema ao mais alto nível. Um luxo.

Não faltaram Another Night In, City Sickness, My Sister, Johnny Guitar, My Obvlivian, Show Me, Sometimes It Hurts, Harmony e For The beauty entre muitas outras. Tivemos direito a 2 encores exponencialmente solicitados pelo público que não parava e não se cansava de aplaudir de pé. Chegou a ser comovente. Imagino para os músicos. E havia motivos para tal. A incomparável voz de Stuart Staples embala todo aquele indie rock alternativo em cadência lenta ou moderadamente altivo.

Isto não é para quem quer, é para quem pode. E pode porque vive a música pela música e esse amor em forma de melodia transborda para o mundo compactado em sons com que se fazem as canções. 


 

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