Sunday, 25 February 2018

Mooon, Woodstock 69, Porto, 22.02.2018


words: Guilherme Lucas (freely translated by Raquel Pinheiro); still: Guilherme Lucas

What a tremendous concert Dutch band MOOON played last Thursday! An almost at capacity room (Thursday nights seem to be a winner when it comes to foreign bands with large audiences), the trio started the concert in a very convincing and precise manner. After the first theme I understood the boys come to blast it and show how great a band they are live. And that is what they enthusiastically did, with an immediate reaction from the audience that surrended to the Dutch trio until the end.

MOOON work in several musical registers, although 60’s Garage is their musical typology. Nevertheless, they made amazing forays into the Blues, Surf and psychedelia, and, at times, it seems we are listening to AC/DC with Joe Strummer’s voice (no referential mistake there nor mine hallucination, it really is so), they wrap it all and, in an instant, they took us on a trip trough psychedelic ambients (as in the song Alcohol, with a simply majestic guitar), to return to the more garage beach, that they master perfectly.

Perfect backing vocals, one of the best singer/guitarist I saw of late, a trio that works exquisitely, with a very well drawn up sound. It is a very difficult thing, but Mooon do it with impressive ease. I went to see them with average expectations, but by the end of the concert I ascertain the “sweet” certainty of have gotten a “beating” of a good surprise. This is what life is made off. It is a case to say, if you were there, you were ...if you weren’t you should have. I hope MOOON return soon and often to the small corner; they are more than welcome.


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texto e still: Guilherme Lucas

Que enorme concerto deram os holandeses MOOON na última quinta-feira no Woodstock 69! Com um recinto quase cheio (as noites de quinta parecem ser coisa ganha para a casa no que se refere a grande afluência de público com bandas estrangeiras), este trio começou o seu concerto de forma muito convicta e precisa. No final do primeiro tema percebi logo que os rapazes vinham para partir a loiça e mostrar que são uma grande banda ao vivo. E foi isso que fizeram de forma entusiasmante, com reação imediata do público, que ficou rendido ao trio holandês até ao final do concerto. 

Os MOOON funcionam em vários registos musicais, embora a sua tipologia musical seja o Garage Rock dos 60. Não obstante, fazem incursões fabulosas ao Blues, ao Surf e ao Psicadelismo, e a espaços parece que estamos a ouvir AC/DC com a voz de um Joe Strummer (sim, não é engano referencial nem alucinação minha, é mesmo assim), embrulham tudo isso e num instante levam-nos a viajar por ambientes psicadélicos (como é exemplo o tema Alcohol, com uma guitarra simplesmente magistral), para regressarem à sua praia garagista, que dominam na perfeição. 

Coros perfeitos, um vocalista/guitarrista dos melhores que vi nos últimos tempos, um trio que funciona primorosamente, com um som muito bem elaborado. É coisa muito difícil e os MOOON fazem-no com uma naturalidade que impressiona. Ia com expetativas medianas para os ver, mas finalizado o concerto constatei a “doce” certeza de ter apanhado uma "tareia" de uma boa surpresa. É disto que é feito a vida. Enfim, é caso para se dizer: quem viu, viu… quem não viu, que tivesse ido. Espero que os MOOON regressem brevemente. e muitas vezes. ao cantinho; são mais do que bem vindos.

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