Monday 14 February 2022

Boogarins, CCOP, Porto, 10.02.2022. & Baleia Baleia Baleia, Maus Hábitos, Porto, 10.02.2022.

Fernando “Dinho” Almeida - Boogarins © Telma Mota

Coconut Milk with LSD; the Boogarins return to Portugal

words: Neno Costa (freely translated by Raquel Pinheiro); photos: Telma Mota

We’re Boogarins, from Goiânas”. Well-paced riffs, rubbing against pop-rock sounds, quickly captivated everyone who came to CCOP. “It’s hot in here” said, a smiling Fernando “Dinho” Almeida to the pick up lines the audience - with a strong Brazilian presence - that filled the room threw at him. Lulled by the caramelized voice of “Dinho”, shoulders and hips surrendered to the enchanting lullaby of the band from Goiânia. The quartet, in a peaceful symbiosis with the audience, played several songs from Manchaca compilation (Vol.1 and 2) including from their albums Lá Vem Morte (2017) and Sombrou Dúvida (2019), along with new songs, performed with a virtuosity full of freshness for about an hour and a half, including a well-deserved encore.

If the Boogarins' sound discourse carries some resonances, like Tame Impala, the creativity and freshness with which they roam the universal territories of psychedelic rock is undeniable, tempered with the uniqueness of the voice and stage presence of "Dinho", lending them a very particular solar character that has given the band deserved international recognition, performing in stages such as Paredes de Coura, Rock in Rio or Lollapaloza.


Manuel Molarinho - Baleia, Baleia, Baleia © Telma Mota

words: Neno Costa (freely translated by Raquel Pinheiro); photos: Telma Mota

The duo Baleia, Baleia, Baleia performed in Maus Hábitos before a well filled room. Stripped of his experimentalist heteronym of O Manipulador, Manuel Molarinho’s bilingual voice and bass and Ricardo Cabral’s drums brought to the stage a fresh punk that quickly heated the venue. Barechested on stage, irony and vitality, pantomime and authenticity; Baleia, Baleia, Baleia went through the tracks of their latest album Suicídio Comercial in an energetic and competent tone slightly evocative of the 80s, left more interesting by the live performance.


Boogarins © Telma Mota

 

Leite de Coco com LSD; o regresso dos Boogarins a Portugal

texto: Neno Costa; fotos: Telma Mota

Somos os Boogarins, de Goiânas”. Os riffs bem ritmados, a roçar sonoridades pop-rock, cativaram rapidamente todos quantos acorreram ao CCOP no passado dia 10. “Aqui está quente”, soltou, sorridente, Fernando “Dinho” Almeida no rescaldo dos piropos lançados pela assistência - com forte presença brasileira - que lotou a sala. Embalados pela voz caramelizada de “Dinho”, ombros e ancas entregaram-se ao embalo encantatório da banda oriunda de Goiânia. O quarteto, numa tranquila simbiose com o público, interpretou diversos temas incluídos na compilação Manchaca (Vol.1 e 2), incluindo temas dos seus álbuns Lá Vem Morte (2017) e Sombrou Dúvida (2019), assim como alguns temas inéditos, interpretados com um virtuosismo pleno de frescura ao longo de cerca de hora e meia, incluindo um encore, merecido.

Se o discurso sonoro dos Boogarins transporta algumas ressonâncias, como Tame Impala, é inegável a criatividade e a frescura com que passeiam os territórios universais do rock psicadélico, temperado com a singularidade da voz e presença em palco de “Dinho”, emprestando-lhes um carácter solar muito particular que lhes tem oferecido o merecido reconhecimento internacional, atuando em palcos diversos, como em Paredes de Coura, Rock in Rio ou Lollapaloza.



Ricardo Cabral - Baleia, Baleia, Baleia © Telma Mota

texto: Neno Costa; fotos: Telma Mota

A dupla Baleia, Baleia, Baleia atuou nos Maus Hábitos para uma sala bem composta. Despido do heterónimo experimentalista de O Manipulador, a voz e o baixo bilingue de Manuel Molarinho e a bateria de Ricardo Cabral trouxeram para o palco um punk fresquinho que rapidamente aqueceu o espaço. Troncos nus em palco, ironia e vitalidade, pantomina e autenticidade; os Baleia, Baleia, Baleia percorreram temas do seu último álbum “Suicídio Comercial” num registo algo evocativo das sonoridades dos anos 80, enérgico e competente, que a textura da atuação ao vivo torna mais interessante.







 

No comments:

Post a Comment