Monday, 6 March 2023

And Also The Trees, Hard Club, Porto, 03.03.2023.

© Telma Mota

 

words Neno Costa (freely translated by Raquel Pinheiro); photos: Telma Mota

And Also The Trees performance began with the first chords of In A Bed In Yugoslavia jumping in the air an hypnotic invitation to a journey with several stops ialong the vast discography the band’s return to the stage on the Hard Club, in Porto, to the satisfaction of the audience that filled the room.

Captivated the audience with the recurrent opening on this tour, from their last album The Bone Craver (2022), the British quintet crossed over to Beyond Action and Reaction, with Grant Gordon's bass, slow, with a doom tune to merge with Justin Jones' guitar trill, lending to an exotic spice upon which Simon Jones' languid voice evolved. Your Guess (Born Into the Waves, 2016) extended a certain atmospheric singularity from the initial lineup, from the last work, to other well-interpreted revisitations, flowing between temperance and rhythmic explosion.

Maps In Her Wrists And Arms and The Suffering Of The Stream followed with the undisguised neo-romantic black and melancholic aroma conveyed by Simon Jones's impenetrable performance, in poetic prayer. The Book Burners, from their latest album, refreshed the landscape with a certain Balkan cabaret tone in a folk jazz link between Colin Ozanne's clarinet and Justin Jones' guitar. The themes flowed generously in a cohesive and intense interpretation, without blemish. A stage performance that was a certificate of vitality perfected by time.


© Telma Mota


texto: Neno Costa; fotos: Telma Mota

A atuação iniciou com os primeiros acordes de In A Bed In Yugoslavia saltitando no ar, num convite hipnótico para uma viagem com várias paragens na muito vasta discografia dos And Also The Trees, regressados ao palco do Hard Club, no Porto, para satisfação do público que encheu a sala. 

Cativada a audiência com a abertura recorrente nesta digressão, do seu último álbum The Bone Craver (2022), o quinteto britânico fez a passagem para Beyond Action and Reaction, com o baixo de Grant Gordon, lento, com uma toada doom a fundir-se no trinado da guitarra de Justin Jones, emprestando um tempero exótico sobre o qual evoluiu a voz lânguida de Simon Jones. Your Guess (Born Into the Waves, 2016) prolongou uma certa singularidade atmosférica do alinhamento inicial, do último trabalho, para outras revisitações bem interpretadas, fluindo entre a temperança e a explosão rítmica. 

Sucederam-se Maps In Her Wrists And Arms, The Suffering Of The Stream, com o indisfarçável aroma neo-romântico, negro e melancólico transportado pela atuação compenetrada, em oração poética, de Simon Jones. The Book Burners, do seu último trabalho, refrescou a paisagem com um certo tom de cabaret balcânico, num enlace folk jazz entre o clarinete de Colin Ozanne e a guitarra  de Justin Jones. Os temas fluíram, generosos, numa interpretação coesa e intensa, sem mácula, num desempenho em palco que foi um certificado de vitalidade, que o tempo tem apurado.

© Telma Mota





No comments:

Post a Comment