Tuesday, 24 July 2018

The Cavemen, Barracuda, Porto, 21.07.2018.

© Guilherme Lucas 


Words: Guilherme Lucas (freely translated by Raquel Pinheiro); photos: Guilherme Lucas

New Zealanders The Cavemen landed on Saturday night at Barracuda stage in Porto, where they greeted the natives with simply shattering concert from beginning to end. Musically the group lies within garage punk, but doesn’t stop there; there is something brutal, primitive and completely explosive in them, the raw themes and the band’s performance also reminds punk-hardcore by way of early Black Flag. At heart, the band's sound is completely 70’s/80's punk … but with a devastating performance reminiscent of the 90's. If I classify them as a mix of Gun Club with Black Flag, I think it will more or less define them well.
The quartet emanates an onstage energy usually rarely seen, and while watching the The Cavemen concert I was only assailed by the memory of The Parkinsons’ performances because in my opinion they are very similar. I found it curious, as The Parkinsons are, as far as it concerns me, currently one of the most savage bands in the world. Therefore, I discovered, another one within the same register.

When the concert’s motto of is placed on such and high level of intensity, I think that there is nearly nothing of very substantial to say, besides mentioning that the audience loved to be violated and that a significant part it made the "party" with the rest of the band. It was a 100% catacombic and insane rock'n'roll show... and completely liberating.

© Guilherme Lucas 

Texto & fotos: Guilherme Lucas

Os neo-zelandeses The Cavemen (NZ) “aterraram” na noite de sábado passado no Porto, no palco do Barracuda, onde brindaram os nativos presentes com um concerto simplesmente demolidor, do início ao fim. O grupo está musicalmente inserido dentro do garage punk, mas estes não se ficam por aí; há neles algo de brutal, primitivo e completamente explosivo, que remete pela crueza dos seus temas, e da performance da banda, também para o punk-hardcore, via Black Flag dos primórdios. No fundo, o som da banda é completamente punk dos anos 70/80… mas com uma atuação devastadora que lembra anos 90. Se os classificar como uma mescla de Gun Club com Black Flag, penso que a coisa estará mais ou menos bem definida.

O quarteto emana uma energia em palco que é rara de se ver habitualmente, e enquanto assistia ao concerto dos The Cavemen só me assaltava a memória as atuações dos The Parkinsons, pois estas são muito semelhantes. Achei isso curioso, pois os The Parkinsons são, na minha opinião, das bandas da atualidade mais selvagens ao vivo a nível global. Descobri, por isso, mais uma dentro do mesmo registo.

Quando o mote do concerto é colocado nesta fasquia de intensidade, acho que não há praticamente quase nada a dizer de muito substancial, para além de referir que o público adorou ser violentado e que parte substancial deste fez a “festa” com o resto da banda. Foi um espetáculo 100% rock’n’roll catacúmbico e demencial… e completamente libertador.

© Guilherme Lucas 

© Guilherme Lucas 

© Guilherme Lucas 



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