Friday, 20 April 2018

Moaning + METZ, Hard Club, Porto, 18.04.2018. - Part 1.


© Guilherme Lucas 

words: Guilherme Lucas (freely translated by Raquel Pinheiro ); photos: Guilherme Lucas

American band Moaning, literally one of Sub Pop ‘s the youngest promises, opened the hostilities for the Metz. This was the their second night of the European promotion tour of their self-titled debut album, Moaning gave a good concert. This very (very) young band has a curious sonority, namely: they mix many influences within the alternative rock in which we become familiar during the last decades (mainly the 80s and 90s), and, in a certain way, they manage to offer a customized final product and with good themes to reach several different leagues - among them radios, as well as an audience public that bets on devising new tendencies that are about to be confirmed, that is, interested in new hypes.

It is undeniable that many of the trio's most relevant influences are post-punk; keyboards, bass lines that often remind us of New Order ... and in many of the seemingly uncommitted, fragile, and abandoning vocals of their vocalist /guitarist Sean Solomon, it is often recognizable a not sloopy haunting in Ian Curtis ‘s the vocal record. But, to make things easier, Interpol can be easily refered as a more recent and up-to-date sound statement, and everything gets better defined and without much doubt to debate. However the bandn’t stop here, it also creates some punk- grunge hits (more  leaning towards pop), it is in this combination that it offers us some pop-rock pearls of teen angst. On stage , the band demonstrates a lot of competence in the interpretation of their themes, also showing a degree of "nerdiness" sufficiently attractive to captivate a young fan of bands outside the pack.


In reality they are a genuine pop-rock band, and in my opinion, very promising beyond what seems obvious. There have themes that work, they have songs ... therefore, they have valuable things to be listened and appreciated by many. As I mentioned before, they gave a good concert; much of the audience reacted well to the band, but in the end I retained the idea that this was more a growth concert than a clarified definition of the group; I'm not sure if they are  outstanding, or just another bet on a band with a very limited time  interest. The band’s next work will certainly answer that doubt of mine.


© Guilherme Lucas 


© Guilherme Lucas 

texto e fotos: Guilherme Lucas

Os norte-americanos Moaning, literalmente uma das mais jovens promessas da editora Sub Pop, abriram as hostilidades para os Metz. Sendo esta a sua segunda noite da tour europeia de promoção do seu álbum homónimo de estreia, os Moaning deram um bom concerto. Esta (muito) jovem banda tem uma sonoridade curiosa, a saber: misturam muitas influências dentro do rock alternativo que nos são familiares ao longo das últimas décadas (principalmente anos 80 e 90), e de certa forma, conseguem oferecer um produto final personalizado e com bons temas para atingir vários campeonatos diferentes – entre eles as rádios bem como um público que aposta em endeusar novas tendências que estão por se confirmar, ou seja, interessados em novos hypes.

É inegável que muitas das influências mais relevantes do trio encontram-se no post punk; os teclados, as linhas de baixo que lembram em muitos momentos os New Order… e em muitas das vocalizações aparentemente descomprometidas, frágeis e de abandono do seu vocalista/guitarrista Sean Solomon, reconhecemos em muitos momentos um assombramento que não é displicente no registo vocal de um Ian Curtis. Mas para facilitar a coisa podemos sem problema algum referir uns Interpol como uma indicação sonora mais recente e atual, e tudo fica mais bem definido e sem muitas dúvidas para debater. No entanto a banda não se fica por aqui, ela faz investidas também em algum punk/grunge (na vertente mais pop), e é nesta combinação que nos oferece algumas pérolas pop/rock de angústia adolescente. A banda demonstra em palco muita competência na interpretação dos seus temas, evidenciando também um grau de “nerdismo” suficientemente atrativo para cativar público jovem fã de bandas fora do baralho.

Na realidade são uma genuína banda pop/rock, e na minha opinião, muito prometedora para além do que parece ser evidente. Tem temas que funcionam, tem canções… logo tem coisas com valor para ser escutadas e apreciadas por muitos. Como referi atrás, deram um bom concerto; muito do público presente aderiu muito bem à banda, mas no final retive mais a ideia de que este foi mais um concerto de crescimento do que de definição esclarecida do grupo; fica-me a dúvida se estamos perante uns fora de série, ou só mais uma aposta numa banda com interesse muito limitado no tempo. No próximo trabalho da banda terei certamente a resposta a esta minha dúvida.


© Guilherme Lucas 


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